sábado, 17 de dezembro de 2011

PROJETO DE INTERVENÇÃO: RELAÇÃO INTERPESSOAL

PARA ENSINAR A FELICIDADE


IDENTIFICAÇÃO DO PROJETO


TÍTULO DO PROJETO: Para Ensinar a Felicidade
TEMA GERADOR: Relações Interpessoais
PROBLEMATIZAÇÃO: Como a escola pode trabalhar com seus alunos a convivência harmoniosa e uma aprendizagem feliz?


DELIMITAÇÃO E JUSTIFICATIVA DO TEMA


Este projeto tem o intuito de propor uma intervenção interpessoal entre professor/aluno, entre professor/professo e entre professores/pais, com a finalidade de ajudar estes relacionamentos.
A relação professor/aluno é uma relação que exige cautela em relação a diversidade cultural que existe em uma sala de aula. Cada aluno é singular e, por isso, não podemos ter a mesma postura. O professor precisa pensar antes de tomar uma atitude, pois, sua intervenção depende do sujeito que irá recebê-la.
A relação professor/professor deve constar de uma parceria tanto para auxiliar quanto para apontar a falha não percebida pelo colega. Com uma intervenção construtiva e aberta ao diálogo será possível uma parceria aberta, franca, que contribua na intervenção professor/aluno.
Com relação dos professores com os pais é bastante delicada porque se faz necessário, primeiramente, a conscientização da importância dos pais na escola.
Através de: relatos reais de intervenção, texto de autoajuda, palestra, com um profissional especializado, tentaremos levar contribuições pertinentes que possam melhorar nas relações entre professor/aluno e entre professor/professor.
Para isso, contamos com a orientação e supervisão da nossa professora que muito nos auxiliou, nesta etapa de intervenção, com a finalidade de que possamos fazer um trabalho consciente e bem planejado no sentido de atingir o nosso objetivo.
Partindo dessa perspectiva, nos reunimos para programar todas as etapas com um roteiro bem definido que seguimos sem deixar de considerar as flexibilidades necessárias neste caso.
É importante frisar que este projeto de intervenção será, exclusivamente, para trabalhar com os profissionais no sentido de somar aos seus conhecimentos e, assim, proporcionar uma contribuição a mais para a sala de aula e para o ambiente profissional.
Assim, pensou-se neste projeto para tentar estimular os profissionais para não se desmotivarem, estimulando a fazer a diferença na educação. Mostrando assim que é a educação que move todo o mundo, e que não somos apenas transformados por ele, mas, o transformamos.


PROBLEMA E HIPÓTESE


Os problemas na sala de aula são diversos, indo deste da queixa de um aluno que foi xingado pelo outro, uma discriminação de um aluno com outro, uma maior dificuldade de aprendizagem de um determinado aluno e a chacota dos colegas sobre os seus erros, até a indisciplina; como a posição dos pais que, muitas vezes, pensam que sua obrigação é matricular o filho na escola e, a partir daí, toda a responsabilidade passa a ser dos professores. Como lhe dá com os alunos indisciplinado? Como auxiliar no ensino aprendizagem de maneira que faça a criança sentir prazer em estudar? E os pais, como fazê-los parceiros e motivados a ajudar?
Propomos intervenção que busquem soluções, ou ao menos, um caminho em busca delas.
Para a relação entre os alunos, como poderemos fazer com que as diferenças sejam alvo de respeito e não de discriminação? Para que se aceitem as diferenças é importante que todos tomem conhecimento da cultura de cada um e aprendam a respeitar as diferenças. Partindo desse ponto, teremos uma melhoria em suas relações e assim, partir para a intervenção de relacionamentos entre as diferentes opiniões e sobre a necessidade de um auxiliar o outro que tenha maior dificuldade de aprendizagem.
A parceria com os colegas, em que a relação professor-professor poderá contribuir no ensino e na aprendizagem? Esta parceria é uma riqueza e muito prazerosa se todos pensarem no espaço escolar como uma grande família. Onde cada um tem sua opinião e todos têm direito a voz. Partindo de uma reflexão haverá um consenso da melhor idéia e o rumo que esta “grande família” deve tomar.
Buscando uma parceria com os pais através da conscientização do quanto a sua presença faz a diferença no ensino e na aprendizagem dos seus filhos, não será uma tarefa fácil, pelo contrário, será uma tarefa complexa, porém, necessária e, o resultado, desejamos que seja, o melhor possível.
Nestas intervenções se fazem necessárias as reflexões críticas e não se esquecendo que o planejamento é o ponto fundamental para uma ação seguido de reflexão para que haja uma nova ação.


OBJETIVOS:


Objetivo Geral:


Propor e criar uma intervenção efetiva que construa uma harmonia ambiental propicia a um convívio prazeroso e, rico de aprendizagem, tanto linguística, como relativa ao convívio pessoal, e assim, transformar todos os envolvidos, em um sujeito crítico e reflexivo.


Objetivos Específicos:


·         Proporcionar uma reflexão em seu ambiente, destacando a sua relação com os alunos, colegas e pais;
·         Causar reflexão para criar meios de intervenção a partir de uma base teórica que auxilie nesta intervenção;
·         Expor aos educadores uma prática de acordo com a teoria estudada;
·         Planejar uma grande confraternização que marque a nova metodologia que deverá fazer parte dessa nova grande família que consiste em diálogo e reflexão, seguindo o esquema de ação-reflexão-ação.



EMBASAMENTO TEÓRICO


As transformações sociais na sociedade têm acarretado grandes mudanças em nosso cotidiano, principalmente no espaço da sala de aula onde acontecem os grandes encontros, a troca de experiências, as discussões e interações entre os alunos, o carinho, a ajuda, enfim as relações afetivas existentes entre professor – aluno. Também é nesse espaço que o professor observa seus alunos, identifica suas conquistas e suas dificuldades e os conhece cada vez melhor. Por isso, o professor necessita fazer uma reflexão sobre o seu papel na vida dos alunos e de todos que compõe o seu ambiente de trabalho.
Segundo Celso Antunes (1999), o professor(a) ao invés de exige a atenção do aluno ou, de chantageá-lo emocionalmente, deveria substituir, estes métodos, por um ensinamento que desperte o interesse ao associar o novo ao velho, estimulando as diversas inteligências através de jogos, brincadeiras que causem emoções estimulando uma aprendizagem significativa.
A relação professor/ aluno deve pautar-se na confiança e que o diálogo é o principal instrumento para que essa mediação ocorra. O espaço da classe deve ser marcado por um ambiente cooperativo e estimulante, de modo a favorecer o desenvolvimento e as manifestações das diferentes inteligências e, ao mesmo tempo, promover a interação, entre os distintos significados apreendidos pelos alunos, ou criados por eles, a partir das propostas que realizarem e dos desafios que vencerem.
Tanto a escola quanto a família tem o seu papel no desenvolvimento, e a relação professor-aluno, por ser de natureza antagônica, oferece riquíssimas possibilidades de crescimento.

Quando se estabelecem relações de confiança na sala de aula, o aluno se sentirá mais à vontade para expressar suas  reflexões, dúvidas, descobertas, participações  e assim, construir seu processo de aquisição do conhecimento. Por outro lado, a relação problemática pode gerar sentimentos de insegurança, dúvida, medo e hostilidade com relação ao professor e aos colegas, se ele não perceber cumplicidade e respeito à sua participação, iniciativa, respostas e erros. (LIMA, 2000, p. 222)


            Os conflitos que podem surgir dessa relação desigual exercem um importante papel na personalidade das pessoas. E desse modo, “o professor, como parceiro responsável pela administração dos conflitos, revela-se como alguém potencialmente necessário na trajetória de delimitação do eu”. (ALMEIDA, 1999).
Todas as atividades ligadas às relações interpessoais professor/aluno exercitam a capacidade de valorizar o que o outro trás consigo, que cada pessoa é diferente da outra e que os sentimentos podem mudar dependendo do que vivenciamos. Com isso, as relações interpessoais amenizam os conflitos e melhoram as relações entre os elementos de um mesmo grupo.
Vivemos numa sociedade contemporânea e em constante evolução, porém pagamos um preço por esse progresso, as pessoas esqueceram que mais importante que o dinheiro e sucesso e o convívio social harmonioso, a incessante procura pelo seu espaço privado, as pessoas se isolam, segundo Libânio se as pessoas estivessem sempre isoladas em seus espaços privados no mundo ,nem a historia ,nem a vida política seriam possíveis.
Na educação esse isolamento é cada vez mais crescente, o sistema educacional brasileiro sofre com esse contexto devido aos interesses pessoais, os professores para sobreviver com dignidade é obrigado a trabalhar em varias escolas, ficando sobrecarregados, com isso acarreta doenças, mau humor e estresse, na educação fundamental e principalmente na educação infantil isso fica complicado, porque os professores não criam laços de afetividade com seus alunos e muitas vezes para cada disciplina tem um professor diferente.
As práticas educativas estão cada vez mais fragilizadas diante a nossa realidade social, pois professore desmotivados e alunos muito protegidos pela família pelas leis  no qual os mesmos não tem respeitos pelos docentes  influem nas relações inter pessoais no ambiente escolar, alguns professores ainda adotam o ensino tradicional e tecnicista  tendo um comportamento  como “ dono” do saber ,não estabelecendo uma relação dialética, criamos Trianes(1997) e Del Prette (2001) ressaltam que as escolas  são ambientes ideais para o ensino de uma conduta social de qualidade. O professor encontra num ambiente escolar um campo fértil, não só para o ensino – aprendizagem de habilidade acadêmica, mas também um espaço de interação mútua que o possibilita levar o aluno a crescer e respeitar aos outros.
Assim, a escola, além de um espaço social, é ativa devendo ser democrática onde as relações interpessoais deveriam estar sempre constantes na rotina escolar entre educador e educando, juntamente com a gestão, para o bem estar de todos com o objetivo de promover sempre a qualidade educacional.

Dirigir o processo não significa ser autoritário. Muito pelo contrário, é assumir a instrumentação do processo de descoberta, de crescimento, da criança ou do adulto.
Educador que não assume a orientação, direção desse processo, perde a oportunidade de fazer educação. Com medo de ser autoritário cai no espontaneísmo, abandonando a condução de um processo que a ele cabe assumir enquanto educador. (FREIRE, 1986).


METODOLOGIA


            Nossa metodologia é baseada em uma pesquisa qualitativa. A pesquisa qualitativa responde a questões particulares e se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificado. (Minayo, 1994).
Trata-se de uma realidade, em seu ambiente natural, pesquisamos, analisamos e valorizamos todo o processo e não apenas o resultado. Para este projeto utilizaremos uma pesquisa ação.
Diante do exposto, nossa metodologia é uma pesquisa ação, pois, após convivermos no meio social deles, utilizamos nosso embasamento teórico para refletir e, a partir, dos dados coletados, das entrevistas e questionários preenchidos, os observados participarão de uma pesquisa formação. É uma pesquisa participativa que se coloca como intervenção concreta dentro do meio social observado.


REFERÊNCIAS


ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional: novas estratégias. 5ª e. Petrópolis: Vozes, 1999.

FREIRE, Madalena. História que começa. In: Cadernos de Pesquisa. (56), fev., 1986.

MEIRELES, Regina Maria. Relação: Professor – Aluno – Mundo. Disponível em: < >. Acesso em 12.10.2011.

TUNES, Elizabeth; TACCA, Maria Carmen V.R. e JÚNIOR, Roberto dos Santos Bartholo .O Professor e o Ato de Ensinar. In. Cadernos de Pesquisas. v. 35, n. 126, p. 689-698, set./dez., 2005.

Um comentário:

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