quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM GESTÃO 1

DIÁRIO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO SUPERVISIONÁDO GESTÃO I





1º DIA EM: 31.AGO.2011



Após o encontro com a professora, Karla de Oliveira Santos, nossa orientadora, e, a definição da escola em que faríamos o nosso estágio, nos dirigimos até a Escola Ensino Fundamental Professora Eulina Ribeiro Alencar, situada no Jacintinho, para dá início a nosso atividade do estágio supervisionado gestão 1. Munidas de textos e questionários, previamente elaborados e supervisionados pela professora. Segundo Pimenta e Lima, a formação dos professores carece de teoria e prática.

Primeiramente, fomos conhecer a escola, seu espaço físico, seus funcionários e funcionamento.

“Nos espaços de formação docente têm-se as salas de aula, como lócus privilegiado na aquisição de conhecimentos e as escolas como locais de aplicação, que devem ser entendidos como indispensáveis para a problematização e desvelamento da realidade”. (CASSOL & CROCE, 2003).



E na busca de desvelar a realidade e tentando intervir na problemática que for necessária fomos realizar nosso estágio com o intuito de construir uma formação prática associada a base teóricas já estudada e que estamos estudando.



A finalidade era conhecer o ambiente organizacional da instituição e os espaços de atuação do pedagogo na gestão da escola. Fora, elaborados planos de observação para cada setor que compõe a instituição escolar: direção, coordenação, instâncias colegiadas, secretaria, biblioteca e orientações para a leitura do projeto político pedagógico da instituição, além da coleta de dados acerca de projetos propostos pelas instituições. (CASSOL & CROCE)



Assim, vivenciamos o cotidiano da escola e nos sentimos como se, realmente, fizéssemos parte dela também.

Neste primeiro dia, recebemos orientação da professora que foi até a escola para nos apresentar a gestão da escola. Após uma acolhida calorosa, iniciamos nossas atividades entrevistando a direção, coordenação e coletando dados da escola.

Em tais espaços pode-se fazer emergir a consciência que guiará as ações pedagógicas dos profissionais da educação e, sendo assim, a função primeira do professor, formador de educadores, é garantir condições de ensino e de aprendizagem eficientes. (CROCE, 2003, P. 59, apud CASSOL & CROCE)



É este o nosso objetivo, conseguir aprender a ter condições de garantir uma aprendizagem eficiente e de qualidade.





2º DIA EM: 02.SET.2011

           

            Chegamos à escola para complementar nossa coleta de dados e visitar todo o seu espaço físico.

Porém, neste dia estava programado um evento para o encerramento da semana do folclore, e fomos convidadas a participar, juntamente com a direção e coordenação, para fazermos parte da banca de jurados.



[...] Professores atuarão nos vários campos sociais da educação, decorrentes de novas necessidades e demandas sociais [...] A ação pedagógica não se resume a ações docentes, de modo que, se todo trabalho docente é trabalho pedagógico, nem todo trabalho pedagógico é trabalho docente [...]. (PIMENTA & LIBÂNIO, 1999, p. 254 apud CASSOL & CROCE)



            Encontrava-se no pátio quatro turmas do 4º ano e quatro do 5º ano, as duas turmas do 1º ano tinham ido ao cinema.

A direção abriu o evento e depois passou para a coordenadora que comandou a apresentação de dez atrações como: adivinhações, trava-língua, cantigas de roda, lendas entre outra.

As crianças se apresentavam e assistiam como se estivessem, realmente, se divertindo e essa interação é tão importante para o seu aprendizado social e cultural.



A brincadeira se utiliza de comportamentos que vêm de outras atividades, que são postas em outro contexto e isto é muito fortemente ligado a maneira como a criança se coloca ou o sentido que se dá à atividade. (HADDAD)











3º DIA EM: 12.SET.2011



            Aproveitamos para visitar a horta da escola tiramos fotos e ficamos um pouco na coordenação vendo as mães que chegavam relatando a dificuldade com os seus filhos.

            Uma era avó, mas com o falecimento de sua filha era se considerava a mãe de seus três netos. Um deles apresentava dificuldade para ler, e ela achava que era pelo fato de ser o mais velho e viu a morte da mãe, que morreu com insuficiência renal, e ele era muito apegado a ela.

            Outra veio a convite da coordenação para falar sobre seu filho.

            Eram sempre questões semelhantes e, que muitas vezes, já tinham sido passada na coordenação. Vimos a disponibilidade da coordenação e direção, em procurar ajudar os pais a enfrentarem seus problemas. Dando um suporte e uma atenção especial a todos que viam em busca de uma solução.

            Diante dos problemas e dos acontecimentos Celso Antunes (1999) nos revela que:



Temos a clara percepção de que existe ainda muito a aprender, e há serena humildade de reconstruir passos vacilantes. Não nos empolga qualquer vaidade pioneira; movimenta-nos apenas a certeza de que é possível construir uma escola mais justa, trabalhar por um jovem mais complexo, modelar o amanhecer de uma autêntica esperança. (p.29)



            A esperança é que deve mover o mundo, mas, infelizmente, é grande o número de professores, principalmente, da rede pública, fazendo concurso para trabalhar em outra área ou desviado da sala de aula dizendo que não aguenta a falta de educação dos alunos. Educador faça a sua parte!





4º DIA EM: 29.SET.2011



            Chegando a escola presenciamos uma reunião com os pais, cuja pauta era:

Bolsa família, transpal, reforço pedagógico e mais educação, eleição e a semana da criança.

            Sobre a Bolsa Família, a direção nos disse que sempre coloca em pauta para que eles compareçam, então informou que pegassem declaração na secretaria da escola para atualizar o cadastro. Na verdade é a própria Secretaria responsável pelo benefício que deve dá esta informação, através dos extratos bancários, e esta renovação não acontece para todos no mesmo tempo. Porém, como a intenção era atrair os pais conseguiram uma boa quantidade.

            Sobre a Transpal, falou como era feito o cadastro e recadastro da carteira de passagem estudantil.

            E, “Eleição” foi o foco da reunião. Avisou que no próximo dia 26.09.2011(que devido à paralisação nacional da educação neste dia, foi antecipada para o dia 25.09.2011, aconteceria a eleição e, a chapa única, é a mesma que esta atuando. Concluiu que se faz necessário que todos votem.

            Eleição é um gesto democrático de se eleger o gestor, mas, com uma única chapa não há opção.





5º DIA EM: 05.OUT.2011



            Depois de analisar e refletir sobre as entrevistas e os dados coletados, nos dirigirmos à escola com o intuito de, juntamente, com a direção e coordenação decidirmos sobre qual o melhor tema para o nosso projeto de intervenção. Queríamos saber de que maneira poderíamos auxiliar no desenvolvimento da escola, relacionado com o estágio de gestão.

            De acordo com o estágio teríamos vários temas que teríamos condições de intervim, mas depois de várias indagações, a cerca do tema, ficou claro que as relações interpessoais, principalmente, entre professor/aluno é uma relação delicada e que precisa sempre ser reforça para estimular, motivar os professores nesse controle emocional tão desgastado.

            Muitas vezes, a indisciplina é tida como uma das causas que deixa o professor estressado. E esses disciplinas podem se manifestar de:



Falar ao mesmo tempo em que o professor, atrapalhando as aulas, responder com grosseria, brigar com os outros alunos ou mesmo entre professor e aluno, bagunçar, ser desobediente e não fazer as tarefas escolares (OLIVEIRA, 1996 apud DE LUCA & CIULIK)



           

6º DIA EM: 21.OUT.11



            Assim, conforme ficou estabelecido nos elaboramos um projeto com o objetivo de proporcionar um desenvolvimento harmonioso na aprendizagem linguística e social. E, neste dia, apresentamos nosso projeto à gestão da escola que, a princípio, demonstrou ter ficado satisfeita com o nosso objetivo e cronograma de ações.

            Assim, iremos providenciar todos os materiais necessários com textos pertinentes, e ao mesmo tempo curtos para, para reflexão, dinâmicas, estratégia de ações, coisa que motivem, estimulem e que não deixem nosso encontro monótono.

            Como “A pesquisa qualitativa responde a questões particulares e se preocupa com o nível de realidade que não pode ser quantificado”. (MINAYO, 1994).

Nosso objetivo é a qualidade e a concretização das ações programadas alcançar-mos o nosso objetivo. E, a característica da pesquisa participante é a interação entre o pesquisador e o pesquisado com a intenção de valorizar e investigar uma maneira de ações sociais. E, produzir, através da interação construída, uma reflexão dos seus problemas e, assim, fazer com que eles percebam e busquem alternativas para solucioná-los.





7º DIA EM: 26.OUT.2011



Reunirmos-nos e, baseada no livro de Celso Antunes e outros autores, construímos nosso cronograma de ações para o 1º Encontro do Projeto de Intervenção Interpessoais com os Professores, do turno matutino.

Produzimos o mural e a seguinte programação:



CRONOGRAMA DAS AÇÕES PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO I

DIA: 09.11.2011. LOCAL: Escola Ens.Fund.Eulina Ribeiro Alencar, Jacintinho, Maceió–AL



ATIVIDADE
RECURSOS
TEMPO PREVISTO
1 Receber os profissionais e entregar um pedaço de fita de náilon, do tamanho escolhido, para a primeira dinâmica.

Com o náilon eles irão falar um pouco de si e enrolando no dedo para os conhecermos melhor. E proporcionar uma interação sobre a formação profissional entre os colegas.
10minutos
2 Provocar um debate sobre o que é ser professor? O que o motiva a continuar na profissão e o que o desestimular? Quais recursos têm trabalhado para motivar uma participação maior dos alunos?
Objetivo é de que eles troquem idéias e experiências, uns com os outros, proporcionando assim, uma interação de vivências.
15minutos
3 ler uma mensagem reflexiva:
 O Espelho
Trata da importância de não olharmos apenas para o espelho que é um vidro que possui uma película opaca que nos impedi de ver e escutar os outros. Precisamos olhar pela vidraça e enxergar a vida, os outros. Isto é, saber ver e escutar os nossos alunos.
15 minutos
4 Explicar a dinâmica do mural e deixar uma mensagem em cada envelope.
Trata da brincadeira do anjo que deve deixar mensagens, se possível diária ou pelo menos semanalmente, para seu amigo oculto.
10 minutos
5 finalizaremos com outra mensagem de reflexão:
A Procura da Felicidade
Moral deste texto é que a felicidade esta presente em nossa vida e não a enxergamos. Precisamos procurá-la dentro da nossa vida, no nosso cotidiano.
10minujtos









8º DIA EM: 09.NOV.2011



            Dia do 1º encontro de intervenção. Marcado para as 10h, porém, chegamos cedo para organizar a sala, pendurar o mural verificarmos todos os detalhes.



9º DIA: 16.NOV.2011



            Dia programado para que fizéssemos uma roda de conversa sobre o encontro da semana passada onde levantaríamos os pontos positivo e negativo a cerca do encontro. Precisamos saber em que precisamos melhorar e o que falta para que a nossa intervenção dê o resultado esperado.

            Iniciamos fazendo um relatório sobre o dia do 1º encontro:

Chegamos e providenciamos para que tudo que iríamos precisar estivesse em local accessível e revisamos passo a passo o roteiro das ações programadas como as apresentações, as mensagens, as dinâmicas, enfim, tudo que pretendíamos fazer.

            A direção disse que as aulas iriam terminar às 10h e, logo imaginamos que teríamos um atraso no início, e foi o que aconteceu, iniciamos às 10h e 30min.

            Já havíamos arrumado as cadeiras em círculo e, à medida que os professores iam chegando, oferecíamos um pedaço de fita de náilon no tamanho que eles quisessem. Muitos perguntavam “para quê?” Respondíamos que depois falaríamos.

            Quando todos estavam presentes e acomodados iniciamos o nosso encontro nos apresentando e explicando que apesar deles se conhecerem, às vezes, não sabem a formação do colega, se tem pós-graduação ou não. E a fita que eles pegaram era exatamente o tempo que eles teriam para falar de sua vida profissional. À medida que eles falassem iriam enrolando a fita no dedo indicador. Gerou certo tumulto e, muito riso, quando cada um olhava para o tamanho da fita que tinha pegado. Até que, uma professora começou a se apresentar e a sequência transcorreu tranquilamente. Assim, tivemos oportunidade de conhecê-los e de proporcionar uma interação entre eles, pois, no dia a dia, muitos não têm tempo de sentarem e conversarem um pouco sobre sua vida profissional.

            Ao falarem da sua vida profissional, muitos se declararam que amam sua profissão com raríssimos casos, mais ou menos três, declararam que não pretendem se aposentar como professora. E, aproveitando a fala continuamos perguntando o que os motivavam a ser professor ou o que os não os motivavam. Nosso objetivo não era apenas para saber suas opiniões, mas, também para levantar uma discussão que proporcionasse um diálogo, uma interação maior entre eles. E assim, aconteceu. A maioria, que disse amar a profissão, confessou ser uma profissão difícil e o que o motivava era ver o aluno aprender, era a satisfação de saber que já tem alunos na faculdade, isso o gratificava. Os insatisfeitos alegaram a desvalorização dos professores e a indisciplina, falta de respeito dos alunos para com eles.

            Quando eles pararam de falar nossa equipe leu um pequeno trecho de:



Piaget, Vygotsky e Wallon tentaram mostrar que a capacidade de conhecer e aprender se constrói a partir das trocas estabelecidas entre o sujeito e o meio. As teorias sociointeracionistas concebem, portanto, o desenvolvimento infantil como um processo dinâmico, pois as crianças não são passivas, meras receptoras das informações que estão à sua volta. Através do contato com o seu próprio copo, com as coisas do seu ambiente, bem como através da interação com outras crianças e adultos, as crianças vão desenvolvendo a capacidade afetiva, a sensibilidade e a auto-estima, o raciocínio, o pensamento e a linguagem. (FELIPE, apud CRAIDY E KAERCHER, 2001, p. 27)



E acrescentamos:



[...] somente aprendemos de forma duradoura quando somos transformados em centros de produção da aprendizagem [...] receita de exigência ou de apelo precisa ser substituída por ensinamentos que despertem o interesse ao associar o novo ao velho, que acentuem a motivação por fazer do aluno o centro de conexõesentre essas evidências, que mostrem coerência com os desafios que a vida impõe e, sobretudo, que seja, passados através de técnicas diversas, estimuladoras das diferentes inteligências, usando jogos operatórios, e não mais, apenas se repetindo em intermináveis aulas expositivas,  como se não existissem outras “ferramentas” estimuladoras da atenção e da aprendizagem significativa. (ANTUNES, 1999, p. 17-18).





Tivemos a intenção de mostrar, na opinião dos teóricos sociointeracionistas e do Antunes, a importância da formação e da existência da afetividade para o desenvolvimento e a aprendizagem da criança. Falamos que, as crianças que não têm afetividade em casa que pelo menos receba na escola. Tendo atenção e respeito no seu modo de falar, da sua gramática internalizada para que, a partir daí, seja mediada uma construção de uma gramática normativa, sem que se sintam descriminadas pela linguagem aprendida em seu meio. E notamos que deu para provocar uma reflexão nas suas ações.

            Em seguida apresentamos um texto reflexivo: “o espelho”. Perguntamos quem gostaria de ler e a professora que leu, foi também a primeira a falar. Ela está passando por uns problemas particulares e levou muito essa reflexão para o lado pessoal. Um professor chegou a falar de um modo geral. Quase todos falaram de suas experiências, seus momentos em família e com os amigos de trabalho. Foram reflexões que deixaram muitos professores emocionados dando margem para uma grande interação entre eles. Isso nós detectamos de um lado como positivo no sentido de ter causado essa interação e reflexão. E, como ponto negativo porque a nossa intenção era que eles focassem o lado profissional. Porém, a reflexão foi feita corretamente no sentido que o espelho nos faz olhar apenas o nosso lado interior, e o vidro nos deixa ver os outros e as outras coisas além das nossas. Depois falamos que devemos olhar os alunos como eles são as suas necessidades e suas opiniões.

            Em seguida, devido o avançado da hora, pois, falaram bastante, foi bem movimentado e alegre, apresentamos o mural. Explanamos a nossa idéia do anjo que se possível fosse diário ou, ao menos, semanal e que lessem e deixassem para que fizéssemos um levantamento do movimento. Sugerimos que poderia ser uma mensagem reflexiva de carinho, de atenção, ou, até mesmo, um conselho. E concluímos com o sorteio do anjo. Percebemos uma movimentação positiva por parte da maioria. Porém, na primeira semana alguns não tinham recebido mensagem, e incentivamos para que todos colocassem.

            De um modo geral, consideramos nosso primeiro encontro com os professores, coordenadores e diretores, como positivo, bem proveitoso e conseguimos nosso objetivo de era fazer com que ocorresse uma maior interação e levantar questionamentos a respeito da importância da afetividade e carinho entre profissionais e alunos para resultar em uma aprendizagem de qualidade. Nosso projeto é de intervenção entre alunos e professores e, os professores entre si, com objetivo de proporcionar uma aprendizagem feliz, de promover a felicidade no que faz e com os outros.

E, na próxima semana, ficamos de trazer idéias novas para a produção e preparação do novo encontro. Pretendemos provocar mais reflexões positivas a respeito da profissão docente para levantar o astral e, assim, proporcionar um feliz e harmonioso convívio profissional.



REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional. 5º ed. rev.e ampl. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 1999.



FELIPE, Jane. O Desenvolvimento Infantil na Perspectiva Sociointeracionista: Piaget, Vygotsky, Wallon. In. CRAIDY, Carmem Maria & KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação infantil: pra que te quero?. Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 27-33.





10º Dia: 23.nov.2011



            Mais um dia de estágio desta fez para programar e organizar o nosso segundo encontro de intervenção, com os gestores e professores, do horário matutino da Escola Municipal Professora Eulina R. Alencar.

            E construirmos nosso 2º cronograma para o segundo encontro de intervenção:



2º CRONOGRAMA DAS AÇÕES PARA O ESTÁGIO SUPERVISIONADO GESTÃO I

DIA: 30.NOV.2011, às 10horas

LOCAL: Escola Ens. Fund. Eulina Ribeiro Alencar, Jacintinho – Maceió – AL


ATIVIDADES

OBJETIVOS

RECURSOS

TEMPO
1 Dinâmica dos pés amarados
Com os pés amarados uns com os outros surgiremos que caminhem de braços cruzados e como a caminhada será impossível caminharão de braços dados.
Mostrar como é difícil, em um trabalho de equipe, querer caminhar sozinho.
Cordão

10min.
2 Propor um debate de trocas de experiências.
Pediremos que eles relatem situações que os deixaram embaraçados. Tanto os que conseguiram se sair bem e, também, os que não conseguiram, apenas calaram.
Ao trocarem experiências se enriqueçam através dos relatos dos outros.
Texto de Antunes (p. 31)

20min
3 Mensagem reflexiva:
A procura da felicidade.
Pe. Marcelo Rossi
Após a leitura propor uma reflexão.
Concluir mostrando que a felicidade esta bem perto. Mensagem de Drumond. (2 linhas)
Distribuição da mensagem
10min
4 Dinâmica das Qualidades
Surgiremos que cada um coloque uma qualidade de cada professor presente e depois eles comentarão sobre o que acham dele.
Papel e caneta
10min
5 Mensagem Reflexiva:
“A Escola”
FREIRE, Paulo




REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional: novas estratégias. 5ed ver amp. Petrópoles-RJ: Editora Vozes, 1999.



ROSSI, Marcelo, Padre. Momentos de Fé: as melhores histórias. Curitiba: Novo Rumo, 2004.





11º Dia: 30.nov. 2011



Infelizmente não foi possível realizarmos o nosso segundo encontro por que a profª diretora Lucia irá a uma reunião na Secretaria Municipal de Ensino – SEMED.

Revisamos nossas ações e acertamos nossa reunião para a próxima quarta-feira dia 07.nov.2011. Perguntamos se não haveria problema de acontecerem duas reuniões seguidas, pois, nossa ultima reunião estava prevista para o dia 14.nov.2011, na quarta-feira seguinte, com uma pessoa que viria para dá uma palestra. A coordenadora disse que no dia 14 não seria possível porque já estão saindo de férias. Então conversamos com a professora Karla que orientou que nos orientou a fazer nosso encerramento na escola no dia 07.nov.2011.





12º Dia: 07.nov.2011



            Chegamos logo cedo para o nosso segundo encontro de intervenção com a gestão e os professores. Estávamos ansiosas e, como a pessoa que daria a palestra no dia 14, não pode vir hoje, nos mesmas teremos que fazer o fechamento.

            Tivemos muita sorte com a escola que fizemos estágio porque fomos muito bem acolhidas e conseguimos fazer o nosso trabalho. Todos: funcionário, professores e gestores, foram calorosos conosco.

            As dinâmicas aplicadas causaram visíveis reflexões significativas. E os textos lidos foram bem comentados. Na segunda dinâmica sobre as qualidades muitos ficaram emocionados e de um modo geral foi muito bom. E foi sugerimos que guardassem esse papel em suas carteiras e que de vez em quando eles relessem para elevar sua auto-estima.

            No final lemos o texto de Paulo Freire sobre a escola:



“Escola é...

O lugar onde se faz amigos

Não se trata só de prédios, salas, quadros,

programas, horários, conceitos...

Escola é, sobretudo, gente,

gente que trabalha, gente que se estima.

A direção é gente,

o coordenador é gente, o professor é gente,

o aluno é gente,

cada funcionário é gente.

E a escola será cada vez melhor

na medida em que cada um

se comporte como um colega, amigo, irmão.

Nada de ilha cercada de gente por todos os lados;

nada de conviver com as pessoas e depois descobrir

que não tem amizade a ninguém.

Nada de ser como o tijolo que forma a parede,

indiferente, frio, só.

Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,

é também criar laços de amizade,

é criar ambiente de camaradagem,

é conviver, é se “amarrar nela”!

Ora, é lógico...

Numa escola assim vai ser fácil

estudar, trabalhar, crescer,

fazer amigos, educar-se, ser feliz.”





O encontro transcorreu maravilhosamente e conseguimos fazer todas as etapas programadas e finalizamos com a revelação do anjo e a confraternização ocorreu tranqüila e serena.

O interessante foi que algumas professoras, enquanto aguardávamos o restante do pessoal para poder dá inicio ao encontro, reclamavam que tinham muitas cadernetas para preparar e, depois que começamos não ouvirmos mais ninguém reclamar, percebíamos que eles estavam relaxados. Até a diretora comentou que outro dia tinha um bolo e alguns, aqueles que para ela eram problemas e por isso ela pediu esta intervenção, não apareceram, foram embora.

Foi muito bom o que sentimos, era aquela sensação de dever cumprido, porque a pesquisa participante, que foi colocada como intervenção concreta dentro do meio social observado, foi analisada e valorizada durante todo o processo para uma pesquisa ação.

Este estágio nos proporcionou uma aprendizagem diferente e muito significativa. Sabemos que ainda temos muito a aprender, mas, este estágio nos deu mais ânimo para seguir em frente e estudar muito mais.



REFERÊNCIAS



ANTUNES, Celso. Alfabetização Emocional: novas estratégias. 5ed ver amp. Petrópoles-RJ: Editora Vozes, 1999.



CASSOL CARBELLO, Sandra & CROCE, Marta L. O estágio em gestão educacional: uma experiência de ensino com pesquisa na formação do pedagogo.



FELIPE, Jane. O Desenvolvimento Infantil na Perspectiva Sociointeracionista: Piaget, Vygotsky, Wallon. In. CRAIDY, Carmem Maria & KAERCHER, Gládis Elise P. da Silva. Educação infantil: pra que te quero? Porto Alegre: Artmed, 2001, p. 27-33.



FREIRE, Madalena. História que começa. In: Cadernos de Pesquisa. (56), fev., 1986.



MEIRELES, Regina Maria. Relação: Professor – Aluno – Mundo. Disponível em: < www.fsma.edu.br/visoes/ed02/Ed02_2Artigo1_IR_Regina.pdfSimilares>. Acesso em 12.10.2011.



PIMENTA, Selma Garrido & LIMA Maria Socorro Lucena. Estágio e docência: diferentes concepções. São Paulo,: Cortez, 2004.



ROSSI, Marcelo, Padre. Momentos de Fé: as melhores histórias. Curitiba: Novo Rumo, 2004.



TUNES, Elizabeth; TACCA, Maria Carmen V.R. e JÚNIOR, Roberto dos Santos Bartholo .O Professor e o Ato de Ensinar. In. Cadernos de Pesquisas. v. 35, n. 126, p. 689-698, set./dez., 2005.

2 comentários:

  1. Olá muito bom esse trabalho! Mas em que momento foram realizadas as atividades? Na hora-atividade dos professores?

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  2. Gostei do diário,vai me ajudar muito para montar meu relatório de gestão...

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